segunda-feira, junho 18, 2007

Lê apenas...








Adoro-te, imenso,
mas bem mais do que isso...


Mais que tudo,
Mais que muito,
Mais que tudo...

Camões sabia o que escrevia




Hoping you miss me:


Queria poder ter-te mais que o muito que te tenho, e poder dizer que tenho o corpo cheio do teu, para me encher do prazer que ele emana.
Sinto os gritos vindos do meu corpo aclamando por ti, que estás longe, mas que não o devias estar. O teu lugar, segundo o meu ponto de vista centrista, é aqui, junto a ao que sou, Não ao meu lado, mas sobre mim.
Estou ficando cada vez mais doido por não te ter comigo, por causa da saudade de ficar mais doido ainda de estar contigo, e te tomar o sabor, o abraço, o desejo, o prazer, o êxtase e o corpo.
Quero cair-te no abraço, mergulhado nesse beijo que me queima os lábios de tanto sabor sensual... Quero livrar todo este desejo que tenho por ti, só até estar contigo. Sempre que vais, o desejo fica de novo, maior e melhor, porque te quero imenso, mais e mais, outra e outra vez...


Imagina so os nossos corpos juntos, colados, nus, vestindo apenas a vontade de estar mais perto ainda um do outro...
Tu conheces-me:ja sabes que te quero...

Cenário (muito) indesejado

Perdi-te num dos cruzamentos da vida,
Certamente havia um semáforo
Tu avançaste, e eu não.

Lembro-me que os teus dedos ficaram marcados na minha mão
Fugindo dos meus e da minha vontade de te reter.
Procurei-te quando o sinal mudou
Esperando que no outro lado da rua a tua impaciência me aguardasse,
E dissesses, como sempre, quando me distraio,
- Mais uma vez ficaste para trás.

Mas de ti não vi nenhum sinal.
Nem nas calçadas os teus pés,
Nem nas ruas o teu vulto,
Nem a tua roupa sobressaía da multidão.
Desapareceste como se te tivesses escondido
E pretendesses reaparecer mais tarde com uma desculpa qualquer que eu aceitaria
E que justificaria as horas de busca e solidão.
Mas as horas foram passando e tu não aparecias,
E dos meus dedos desapareceram as marcas dos teus.

Procurei-te no sítio habitual onde esperavam por nós os amigos,
Onde esperavam por nós mesa e cadeiras,
E vazias ficaram as cadeirasE desapontados os amigos
E desesperado eu.
Corri pela cidade murmurando o teu nome,
Procurando a nossa rua
Procurando a nossa casa
Procurando a nossa porta
Procurando a tua mão a apertar-me os dedos
E a marcá-los de vontade de ficar.
Mas só o vazio me esperava
.E nunca a casa me pareceu tão grande
Porque só minha,
Porque não nossa…

Porque havia um semáforo
Tu avançaste
E eu não.

(Adaptado-este texto apenas aqui por ter gostado dele, e não por sentir algo parecido)

terça-feira, junho 12, 2007

Desire

Os dias passam, e os minutos torturam a cada segundo que o teu corpo está distante do meu. Quero-te agora nos meus braços, a despertar sensações em mim, a reavivar sorrisos, e criar felicidades...
Quero sentir-te pendurada em mim, prendendo-me num abraço bem apertado pelo pescoço...e sentir o teu beijo correndo-me o corpo, mordendo-me com esses dentes afiados, e dando-me prazer com o teu sabor...
Apetece-me tanto morder-te os labios suaves e doces...e fazer o mesmo nos teus ouvidos..no teu pescoço, muito lentamente, do jeito que tu adoras...
Quero-te o mais perto de mim possivel. Da-me o prazer que so o teu corpo da. Enche-me de extase e devora-me o corpo em loucuras de delirio, como so tu o fazes.
Sinto a tua falta, e isso mexe bastante comigo, mais do que o que possas pensar...

segunda-feira, junho 04, 2007

“Quem Me Leva Os Meus Fantasmas”

Aquele era o tempo em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acessos.
Marinheiros perdidos em portos distantes,
Em bares escondidos em sonhos gigantes
E a cidade vazia da cor do asfalto
E alguém me pedia que cantasse mais alto.

Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?

Aquele era o tempo em que as sombras se abriam,
Em que homens negavam o que outros erguiam,
Eu bebia da vida em goles pequenos,
Tropeçava no riso abraçava venenos.
De costas voltadas não se vê o futuro,
Nem o rumo da bala nem a falha no muro,
E alguém me gritava com voz de profeta
Que o caminho se faz entre o alvo e a seta.

De que serve ter o mapa se o fim está traçado?
De que serve a terra à vista se o barco está parado?
De que serve ter a chave se a porta está aberta?
De que servem as palavras se a casa está deserta?

Pedro Abrunhosa