quarta-feira, agosto 30, 2006

Buraco

Ha um buraco na minha alma. Podes ve-lo na mina na minha face...
Parece um sitio grande... um sitio onde posso guardar muitas intimidades, ou loucuras, mas que irá ficar apenas vazio.
Corre mais um daqueles dias em que mais vale estar quieto, porque tudo parece que vai correr mal.
Quero que me venhas segurar so a minha mão...e so um pouco...para não me roer muito por dentro quando fores embora, e ficar privado do teu corpo por mais umas horas...
Quero teu toque...e também levantar o rosto um pouco mais, em direcção ao céu: tenho saudades de ser ofuscado pelo sol...

Amigos

Por vezes perco-me no conceito de amigo.
Não tenho muitos... e ter uns 10 verdadeiros amigos seria muito bom...
mas nao tenho esses todos:pouco mais que uma mão vazia com 5 dedos.
tenho caminhado pela rua em passadas largas e grandes que não enganam ninguem.
A rua está vazia de amigos...repleta de colegas, com pessoas indiferentes, mas (bem) vistosas à mistura...

sexta-feira, agosto 25, 2006

Gosto e quero...

Gostava ter-te comigo...so tu,
e o meu corpo e alma...juntos...proximos...afastados de tudo
abraçados, enrolados, (con)fundidos...
beijando-nos, em minha cama, sob aquele grande lençol de verão branco...
Casa vazia...momento alto...
movimentos agitados...pouca roupa...muito beijo...
ainda mais prazer...loucura até ao excesso...

Penso nisto a cada misero e longo segundo.
Fica aqui também um beijo a mordiscar o pescoço quente...

...

Quero ir dormir o quanto antes:
e depois espero por ti no meu sonho...
Despacha-te que estou quase a dormir...

quero

Quero ter, e mais que isso,
quero ser um cenário ideal...
Sem cortinas...
Onde todos aplaudam de pé...
Onde tu te sintas bem a representar...
FAzendo cenas que me fazem rir e chorar...
De amor e angustia...
De felicitação ou expectativas frustradas...

Cenário da noite

O dia ja me gastou.
Agora apenas enfrento a noite, ou o resto que lhe falta.
Vagueio parado pelo quarto,
com o corpo como que esquecido da mente.
Vou escrevendo no pensamento...
Estendido na cama, com o lençol cobrindo apenas meio corpo,
de bruços, no escuro...
Persiana aberta...
Aquela musica muito linda, que não lembro(ou não sei mesmo) o nome,
a numero 3 daquele cd do mobi (tenho tantos)...
Vou olhando o escuro da noite,
e o reluzir da luz laranja lançada pela lampada do poste,
em frente à janela...
Poste que não parece, mas é apenas tão alto como os outros...
e que não ilumina mais...mas não parece mesmo.
A janela aberta deixa entrar o som de carros a passar:
ainda não passou nenhum Ferrari,
para me por a deitar-lhe um olhar somo se de um Formula Um se tratasse...
À noite nada se vê:apenas alguns reflexos no quarto (da luz do poste),
e a luz daquela velha aparelhagem,
que faz agora o cd passar para outra faixa.
Esta també, é muito boa...
Raios:como eu adoro este cd...

terça-feira, agosto 22, 2006

4 U

Olha para mim, e adivinha quem sou,
num olhar profundo,
pelos meus olhos dentro, pelo coração fora,
até ao fundo de uma alma...
Mas deixa-me conhecer-te...
Aprende no meu olhar que tenh um desejo enorme por ti.
Que t quero, e que desespero,
só por nao te ter ou ver.
Quero sentir teu cheiro, teu sabor...
Apetece-me tocar teus labios, senti-los na boca,
Sentir teu corpo finalmente encostado no meu,
por tempos infinitos.
Não fujas...Fica:adoro teus olhos...
Não sei onde estás, também não preciso saber:estás sempre por aqui,
vagueando no meu pensamento.
Não me abandones que ainda preciso de alguem a tomar conta de mim...
Adoro-te...
Amo-te...
E tens perfil e umas costas tão sexy´s
que me vão roubando o pouco de sério que tenho.
Desejo -te,
(Num ápice carnal)
e não tão pouco:isso não é segredo que eu guarde
em 4 paredes...

Feito a pensar em ti:Gato dos telhados

Observa:

Olhando para trás, sobre meu ombro,
consigo ver tudo com os meus olhos:
particularidades particulares, singularidades únicas,
inocencias criminais, mentiras verdadeiras...
Nada me escapa.
Apenas não vejo sempre, por fechar os olhos em descanso da preguiça.
Sou um arrogante cá dentro...e perco o tempo muitas vezes...

Preciso

Preciso de um lugar onde a água se encontra com o vento...
onde a vida se consugue encontrar com o homem...
onde s sentimentos acordem e tenham algum significado...
Tenho gostado de andar descalço pelo azulejo,
sem nunca me arrepiar sequer.
E de me deitar algures pelo chao,
sobre um manto de sol amarelo ou laranja,
apenas e sozinho...

sexta-feira, agosto 04, 2006

Comigo,não...

O espelho partiu-se e não quero olhar mais lado algum...estou só e livre ao desleixo...talvez va fechar muito tempo os olhos e melhorar a sensibilidade do tacto e ouvidos que nem um cego...Quero ser um gato vagueando pelos telhados...Comendo qualquer coisa achada, mas vivendo livre, e depressa, so com a preocupação de viver, ausente a angustias, expectativas frustradas ou apenas ciumes.
Quero confiar e testar até que ponto meu pescoço estica sem ceder ou magoar...até que limite meu braço dobra...até quando minha boca se fecha para não atirar disparates que magoam apenas com relatos...
E tudo isto é engraçado...mas não é bom...

100 (AR)RUMOS

O fim pestanejou,
E o trovão parece que veio antes do relampago...
A incerteza não partiu com o inverno e os dias têm sido frios perante horas ao sol...
O verão veio mais cedo sem o tipico desanuviar de ideias, que me deixa ficando queimado pelo corpo...
Custa-me a vaguear pelas palavras das quais se esvanece o desejo por mim...e o ingrato sufoco não me larga.
Espero pela tempestade para que tudo caia e se arranje...
Quero encher os olhos com algo que não me realiza nem satisfaz.
Quero mas não posso...
Quero mas não o devo...

Posso mas não o farei...

Ninguem entende porque vou gostando de Roma invertida...mas ja não tem aquela emoção...

Tenho corrido apenas pelo cansaço e não muito pelo gosto...

quinta-feira, agosto 03, 2006

nice

When It's Cold I'd Like To Die Lyrics
Where were you when I was lonesome?
Locked away with freezing cold
Someone flying only stolen
I can't tell this light so old

I don't want to swim the ocean
I don't want to fight the tide
I don't want to swim forever
When it's cold I'd like to die

What was that my sweet sweet nothing?
I can't hear you through the fog
If I holler let me go
If I falter let me know

I don't want to swim forever
I don't want to fight the tide
I don't want to swim the ocean
When it's cold I'd like to die

I don't want to swim the ocean
I don't want to fight the tide

Moby
Onde estavas tu quando eu estava sozinho algures
Fechado ao longe com frio congelante
Alguem voando apenas roubado
Eu posso dizer que esta luz é muito velha

Eu não quero nadar o oceano
Eu não quero lutar contra a maré
Eu não quero nadar para sempre
Quando estiver frio gostaria de morrer

O que foi isso meu querido querido nada?
Eu não consigo ouvir-te através do nevoeiro
Se eu cair deixa-me ir
Se me enganar deixa-me saber


Eu não quero nadar para sempre
Eu não quero lutar contra a maré
Eu não quero nadar o oceano
Quando estiver frio gostaria de morrer


Eu não quero nadar o oceano
Eu não quero lutar contra a maré

quarta-feira, agosto 02, 2006

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Eu não acredito num Deus intervencionista.
Mas sei que tu acreditas...
Se soubesse que isso era a verdade,
Com toda a certeza disso,
Ajoelhava-me e pedir-lhe-ia
Que não intervisse em nada
Que te diga respeito
E Te deixasse ficar di jeito que es
Sem mudar nunca

Saudades

Tenho saudades de ouvir o som da água, correndo cá dentro e lavando-me melhor...
E saudades de sorrisos preenchendo-me os olhos, murmurando-me nos ouvidos e mordiscando-me o pescoço...
Sorrisos que fazem com que os cantos dos meus labios se aproximem cada vez mais da minhas orelhas...Tenho saudades tuas, que não estás comigo...Só me apetecia ir correr para ti e embrulhar-me em teus braços, espreitando teu sorriso, saboreando teus lábios...
Saudades de uma voz que te pertença. escrivando nos meus ouvidos suspiros de saudade, desesperos de paixão e paixões desesperadas...

Amo-te

É como um cancro no coração que me vai sugando, mas que me alivia o peito,
e que me faz sentir com uma palmado de consolo nas costas. Nisto sou tão previsivel ao amar-te, mas mesmo assim incompreendido por não conseguir dizer-t o quanto: e isso é agora bem mais obvio que um girassol...