quinta-feira, setembro 04, 2008

Sentimento perfeito














A loucura do que és, fazes, tens e sentes é um labirinto onde me quero e gosto de perder. Um sem fim de sem inícios onde tudo já vai a meio. Onde o nada nunca o foi. E onde o sempre nunca deixará de o ser.
És um monte de complexismos que adoro conhecer. Um agir de imprevisibilidade que me faz pensar-te como se te conhecesse há pouco. Que me faz desejar-te como se fosses muito. Que me faz amar-te como se fosses tudo. És um puro ser com alma mas sem destino. Porque o local onde procuras chegar é o que quiseres todos os dias diferentes que se levantam em todas as manhãs.
Amar-te é conhecer-te em algo que nunca acaba. Algo que nunca ficará terminado. Melhor que um paraíso por descobrir, onde o descobrir do que és se torna na loucura de todos os dias. Onde o teu sabor é sempre melhor da próxima vez que te beijarei.
Gosto de ti mais do que consigo e com o demasiado de pouco que sou. És tu que me fazes voar com as asas que não tenho, e que me fazes sentir-me mais, com o prazer que me vai pertencer. Juntos somos tudo o que tu quiseres. E tudo o que eu gostava de ser.
Paixão. Desejo. Amor. Extase.
E depois dum monte de loucuras em que te tive e tenho, o mundo ficou lá fora. Completamente indiferente. Simples e inquieto aos olhos de toda gente. Menos de nós os dois. E isso é quanto me baste para ser feliz. Amo-te de forma muito incoerente, porque não sei o quanto mais vou amar-te amanha. Só sei que será muito.

(...)















O amor é uma palavra muito carregada. Não lhe vás procurar o sentido. A resposta está mais perto do que parece.

O que tu nao sabes...


















Os teus braços têm um “não-sei-quê” que me faz sentir-me um todo no meio deles. Um calor intimo, apertado e silencioso que me cobre o corpo de sorrisos. Fala mais comigo. Quebra o gelo que o silêncio me deixou maravilhar nos teus braços e deixa o suave do que és entrar no meu corpo por entre sentimentos que não são estranhos. Faz soar a tua voz nos meus ouvidos, no meio de murmurinhos bonitos. Essa voz que é melhor que versos. Versos que não se lêem. Versos que voam para dentro de mim no melhor do significado definido. É assim te ouço. Sentindo o que só tu conseguirias ser. Sentindo sem nexo, mas com todo o juízo, onde aquilo que tu és faz com que ,afinal, as palavras sejam utópicas.

Hoje é que não...















Hoje não sou eu. Sou estranho. Vazio do animo do costume, onde o tédio foi quanto baste. E um sorriso frouxo foi quanto exagerou por um passar de horas assim.
Credo. Como detesto estes dias. Este estado de espírito. Esvaziado, solto, sozinho e sem dono. Como um gato sem rumo para os telhados ou como ondas sem sentido para areia alguma.
Tanto hoje não quero nada, que hoje nada o quer de mim.

Os teus sonhos...















Olhaste para mim com aquele olhar de quem me devora e o quer fazer de novo. Era impossível não ser óbvio que adorei. Tens aquele encanto que me deixa bem mais do que simplesmente com água na boca. O glamour dos teus gestos é demasiado tentador. A intensidade do teu olhar ou a verdade do teu toque faz-me sentir feito para ti. E feitos um para o outro.
Fazes-me mais falta do que devias, porque me és indispensável do mesmo jeito que me és essencial.
Mas isso tu já sabes.