“Quem Me Leva Os Meus Fantasmas”
E nas noites brilhantes as palavras voavam
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acessos.
Marinheiros perdidos em portos distantes,
Em bares escondidos em sonhos gigantes
E a cidade vazia da cor do asfalto
E alguém me pedia que cantasse mais alto.
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Aquele era o tempo em que as sombras se abriam,
Em que homens negavam o que outros erguiam,
Eu bebia da vida em goles pequenos,
Tropeçava no riso abraçava venenos.
De costas voltadas não se vê o futuro,
Nem o rumo da bala nem a falha no muro,
E alguém me gritava com voz de profeta
Que o caminho se faz entre o alvo e a seta.
De que serve ter o mapa se o fim está traçado?
De que serve a terra à vista se o barco está parado?
De que serve ter a chave se a porta está aberta?
De que servem as palavras se a casa está deserta?
1 Comentários:
talvez o pedro abrunhosa volte a levar-te os fantasmas...assim como te diz a música, aquela era o tempo em que as coisas eram perfeitas para ti em k n tinhas k correr ou simplesmente andar a passo por uma coisa que teima em n xegar,por vezes achamos que estamos no caminho certo mas acaba por se revelar completament o oposto...
by:angel
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