terça-feira, julho 17, 2007

Onde estás?

Onde estará ela?- perguntei-me...
Tinha acabado de acordar. Passamos a noite juntos, e saiste sem avisar para não me acordar.
Saíste, mas não me levaste o sorriso de maravilhado da face.
Por uma noite foste minha, de corpo e alma.
Todos os segundo queria que o tempo não passasse, para poder ficar ali muito mais tempo, perdendo-me nos olhares para o teu corpo sereno.
A noitem mal acabou, tu mal partiste, e tenho saudades de ti...
De ti e desse teu corpo que me deixa maluco; desse sabor que me excita, desses beijos que me deliciam, desse prazer que me mata de tanto extase me da.
Amo-te, do mesmo jeito que amo o teu corpo. Devias notar mais neste desejo doido que tenho por ti.
O desejo de te querer perto, de te querer nua, de te querer minha...
Sente este meu corpo gritar pelo teu porque toda a sensualidade que vem de ti me faz arrepiar a pele, e tremer de desejo.
Apetece-me que me mordas, que me beijes, que me devores...A boca, o pescoço, a orelha, o peito, o corpo, e a alma...uma, outra e outra vez...

Curioso

"Não existe nada de completamente errado no mundo (...) mesmo um relógio parado consegue estar certo duas vezes por dia" - Rgna.

segunda-feira, julho 16, 2007

Acaso (ou nao)

É incrível como o Acaso quer sempre dar sinais da sua existência, querendo pregar partidas…
A nossa história começou assim.
Confesso que não acredito no destino porque olho pela perspectiva mais objectiva, mas aos olhos do senso comum, a que somos hoje é fruto dele.
Coincidência ou não, não deixa de ser estranho: durante anos andamos nas mesmas ruas, estivemos nos mesmos sítios em momentos diferentes (e até provavelmente ao mesmo tempo); provavelmente já me tinha sentado na mesma cadeira que tu outrora, neste ou naquele café, talvez ainda tenhamos já bebido da mesma chávena ou do mesmo copo.
Quantas vezes devemos ter cruzado um pelo outro sem sequer reparar nisso.
É caricato como depois deste tempo todo te tenha encontrado…ao acaso…ou não…
Não vou esquecer a primeira vez que te vi…num local onde nunca tinha estado, onde nunca te tinha visto, num dia tão pertinente. O mais estranho é que senti que te conhecia desde sempre…talvez me fosses familiar de nos termos cruzado…mesmo sem lembrar de o ter feito antes de te conhecer…
Sela como for, vieste parar à minha vida, e só não quero que saias dela…

terça-feira, julho 03, 2007

Presente de uma Amiga (com A grande)

Adoro.
Adoro que ela me seja indiferente!
Adoro a ausencia de sentimento no seu toque.
Adoro que me olhe apenas com desejo.
Adoro que não me cobre nada mais do quelhe posso dar.
Sei que jamais a amarei de forma insignia.
Apesar de amar o seu olhar,
O seu cheiro,
O seu corpo,
O quão doce o seu rosto e corpo é.
Apesar de amar o seu sentido de Humor,
A sua inteligência (ingénua por vezes),
ES mais brilhante que o que pensas.
Adoro que jamais me venhas a amar,
E que tudo o que me queiras seja so o corpo,
Sem ilusões ou mentiras.
Es ouro no azul.
Es aquela que me sai de entre o comum dos mortais,
Que partilha a mesma filosofia que eu.
Adoro o nosso universo em paralelo.
Mas temo.
Conheces muitas das minhas fraquezas,
E não gosto de me sentir vulnerável.
Não tanto, aos olhos de ninguem,
Nem mesmo aos teus.

Quantas vezes te pedi em silêncio para me deixares partir?
Faz-me mal este ciume parvo de quem não ama mas deseja intensamente.
MAs ainda assim tre quero!
Porque és tão perfeita e sensual.
Tão bom desejar-te,
Muito melhor ter-te.
Só a Lua sabe.
So Ela testemunha as nossas loucuras.
Jura que não vais mudar.
E que não me vais deixar sozinho neste mundo de doidos.
Pelo menos não para sempre.
E se o fizeres, promete que não te esqueces fo nosso universo paralelo.
Poque meu corpo não esquece o teu...



(texto oferecido)

Wishing you

A saudade falou mais alto, e tornou-se impossível. O remédio era muito simples. Podia prender-te com os braços para sempre junto ao meu corpo porque só te desejo mais que tudo…
Dias passam com o desejo de ter o teu louco só para mim a fustigar-me o corpo. O local onde estivesse contigo para matar saudades pouco importava, só te queria comigo.
Nada nos ia afastar naquele momento.
Só queria que o mundo olhasse para nós e, enchendo-se da típica inveja, notasse que nada nos faz mover.
Próximos, juntos, loucos e desejados, beijávamo-nos como se fosse o último beijo.
Tu com essa sensualidade no rosto que me deixa doido.
Eu com toda a vontade que o momento não acabasse.
Faces juntas.
Lábios tocados.
Dentes mordendo.
Corpos Sentindo.
Línguas saboreando.
A chuva caiu, e saboreamo-la juntos.
Nada mais havia,
Nada mais se ouvia,
Nada mais se mexia,
Nada mais incomodava,
Porque o silêncio é uma voz muito pertinente.