Sentimento perfeito
A loucura do que és, fazes, tens e sentes é um labirinto onde me quero e gosto de perder. Um sem fim de sem inícios onde tudo já vai a meio. Onde o nada nunca o foi. E onde o sempre nunca deixará de o ser.
És um monte de complexismos que adoro conhecer. Um agir de imprevisibilidade que me faz pensar-te como se te conhecesse há pouco. Que me faz desejar-te como se fosses muito. Que me faz amar-te como se fosses tudo. És um puro ser com alma mas sem destino. Porque o local onde procuras chegar é o que quiseres todos os dias diferentes que se levantam em todas as manhãs.
Amar-te é conhecer-te em algo que nunca acaba. Algo que nunca ficará terminado. Melhor que um paraíso por descobrir, onde o descobrir do que és se torna na loucura de todos os dias. Onde o teu sabor é sempre melhor da próxima vez que te beijarei.
Gosto de ti mais do que consigo e com o demasiado de pouco que sou. És tu que me fazes voar com as asas que não tenho, e que me fazes sentir-me mais, com o prazer que me vai pertencer. Juntos somos tudo o que tu quiseres. E tudo o que eu gostava de ser.
Paixão. Desejo. Amor. Extase.
E depois dum monte de loucuras em que te tive e tenho, o mundo ficou lá fora. Completamente indiferente. Simples e inquieto aos olhos de toda gente. Menos de nós os dois. E isso é quanto me baste para ser feliz. Amo-te de forma muito incoerente, porque não sei o quanto mais vou amar-te amanha. Só sei que será muito.