domingo, janeiro 25, 2009

Sem titulo



















Por quem foi que me trocaram
Quando estava a olhar pra ti?
Pousa a tua mão na minha
E, sem me olhares, sorri.

Sorri do teu pensamento
Porque eu só quero pensar
Que é de mim que ele está feito
É que tens para mo dar.

Depois aperta-me a mão
E vira os olhos a mim...
Por quem foi que me trocaram
Quando estás a olhar-me assim?


F. Pessoa

Tempo que não muda



















Haja o que houver, tudo pode mudar,
Que eu vou-te amar.

Pode mudar a cor do céu, ou o lugar das estrelas no ar
Que eu vou-te amar.
Sonhos podem acabar, ou eu deixar de suspirar
Que eu vou-te amar.
Podes ter-me ou deixar-me que não vou parar.
Ter o mundo a meus pés
Ou as loucuras de prazer acabar que eu vou-te amar.
Sentir um coração perdido,
Caprichar palavras sem sentido,
Que eu sempre digo,
Encontrado ou perdido
Que eu vou-te amar.
Podem acabar os abraços,
Sentimentos deixados em pedaços,
Noites passadas em momentos escassos,
Que o não me desisto um único bocado
De te amar.
Preciso de ti nas noites de luar.
Porque tudo pode mudar:
Eu serei sempre o mesmo teu – Tudo para te amar.

domingo, janeiro 11, 2009

Missing















A maneira como te sinto tem sempre um lado bom. Fazes existir um sentimento mais positivo que qualquer outro de outrora. Por onde voaram sorrisos teus, nunca ficaram sentimentos maus. Simplesmente a tua sombra, no suave desaparecer de ti. Ver-te desta maneira é a linha ténue que separa o real do desejado.
No meu querer de ti, anseio pela tua presença. E pelo olhar maquiavélico que teus olhos lançam cheios de vontade de mim.
Tenho saudades devoradas por ti, e do que tu não consegues fugir. E um desejo louco de sentir dois corpos que nos pertencem, sentirem-se e se consumirem por entre tanto desejo contido e libertado em prazer demasiado louco para se chamar de vulvar.
O “saboroso” foi característica que sempre tiveste para mim. A partir daí, torna-se muito difícil resistir-te. E desnecessário também.
Gosto da maneira como mudas tudo em que me insiro. E do jeito como mordes o meu pescoço. Pega em todas as tuas palavras e atira-as para um lugar chamado “amo-te”.