És-me utópica. Um riacho caprichoso de intensidade viva que tanto tem de bom como de raro.
Eu, Tu e a Lua temos uma cumplicidade fora do comum.
A noite só por si convidou-nos sempre á loucura: atrai o desconhecido, o perigo, o desejo, a loucura, o prazer, o êxtase…e o intenso
Só me quero perder contigo, não importa onde. Num local qualquer onde os nossos corpos juntos só façam sentido e as almas se encontrem como se estivessem juntas desde antes do tempo.
Fazes o desconhecido perder o sentido e a forma no consenso dos nossos pensamentos.
Fomos destinados a nos pertencermos um ao outro sem nos termos e a fazer disto uma relação perfeita que persistirá no tempo com o encanto que sempre tiveste para mim, e com a nostalgia que nunca desapareceu.
Tenho saudades das nossas noites deixadas em horas que voaram muito depressa. Dos nossos segredos de que o mundo não desconfia. De fazer tudo onde o mundo não fazia nada. De noites em que as roupas perderam a razão de estar vestidas, e onde os nossos corpos juntos fizeram todo o sentido juntos.
Tenho saudades de sentir-te os olhos fecharem de tanto me sentir. Os braços apertarem-me de tanto me querer. A respiração aumentar desesperadamente
Morder-te o lábio pelo desejo que dói. Sentir-te o corpo excitado, louco, maluco, sedento de mim, do meu prazer, do meu sabor.
E dizer-te ao ouvido,
Baixinho:
Quero-te...