killing me softly

O desejo anda a matar-me e é tão óbvio.
O sorriso já não tem o encanto de sempre. Nem o encanto de nunca. Nem mais nem menos encanto sequer. Apenas está diferente.
Sente-me nos respirar o sufocar de desespero por sentir-te perto. Por querer beijar-te mais e melhor que muito… Continuo a achar por vezes que desejo mais do que aquilo que me compreendem, porque sou previsível. Olha-me bem nos olhos, e procura além do visive l- O teu corpo faz-me (toda) a falta. Preciso sentir-te perdida de desejo para me poder perder nele. Não tenhas medo de cometer loucuras comigo. Sabes que gosto que as cometas comigo.Contigo todos s lugares são o sitio certo, na hora certa, no momento mais pertinente.
Quero-te comigo. Não importa onde. Não importa quando, desde que seja sempre. Importa é ter-te nos meus labios, pendurada nos meus braços, louca por mim, do mesmo jeito que o sou por ti.
Mas o mundo nunca parou só porque a minha vontade o quis. Nem o meu. Nem o teu. Na verdade, nada para. As coisas não são como quero. E mesmo sendo como eu as quero, não são aquilo que gostavas que fossem.
O desejo por ti anda a matar-me e é tão óbvio, que parece ridículo que não se note.
Podes não ser a regra, mas és a minha excepção. Tão certo como estar apaixonado pela tua aureola.