terça-feira, maio 12, 2009

Como se tu soubesses
















Escrevo no meio de palavras que sempre te pertenceram, e cujo sentido jamais se desviou de ti. Faltas-me em tudo.
Tudo o que desejaria demais para mim seriam as noites que passamos. Juntos. Suados. Comigo enrolado no teu charme. Sentido nos teus nos teus braços. Notando o cheiro a ti a recordar memórias que nunca desapareceram. Sente o despertar de mim na tua presença. O embalar de conforto no teu intimo. O adormecer no prazer com sabor a ternura. Questão de mostrar prazer em mim. E em tudo que fazes. Seja num sorriso, num olhar. No toque de lábios profundos. Ou no tocar intenso das nossas línguas.
Pertenço-te enquanto me pertences. Destinados a esta proximidade de corações para uma eternidade, cujo fim deixará marcas que só os nossos seres poderão interpretar. A noite contigo nunca foi fria. E o teu requinte clássico sempre soube a beijos. As palavras chegam a perder sentido, e os gestos valem tudo mais que palavras profundas.
E depois?
Depois, és tudo quanto me resta numa vida aquém do esperado, onde os sonhos não tendem a passar disso. Um consolo que revitaliza.
O Máximo que nos poderia ver pela janela seria sempre a lua.
Estou insaciável de ti. Mesmo que nem sempre o notes ou sintas.

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