sexta-feira, outubro 20, 2006

Imagina só...

Desespero por ti, brilhante e charmosa...linda como sempre...perto como nunca...envolvendo-me com os teus braços sobre meu corpo, de mãos com dedos bem abertos sobre a minha face...beijando louca e perdidamente minha boca, mordendo-me os lábios numa dor que trazia muito prazer pelo meio.
Ai, como eu quero a maravilha e magnitude carnal de um beijo teu...fugaz...mas demorado...que me faça cortar a respiração num acto brutamente memorável e estonteante...
Imagina só...
Diz la, vale a pena um beijo desses não vale?

3 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

COMO EU GOSTAVA...

Terei esquecido o ritual, ou simplesmente deixei de ter o teu olhar?
Terei perdido a garra das pontas dos meus dedos,
Ou ter-me-ão adormecido as forças no medo de te magoar, ou a mim?...
Não sei... não entendo... mas continua a ser um fogo tremendo
O que me queima a garganta e o pranto que vem do fundo do peito.·
Procuro recordar no que rasgo de mim, o teu jeito,
Procuro esquecer o tempo que me doi e não consigo apagar
Esventro o pensamento e só sei que gostava de amar como tu,
Sem redes nem cabos, nem amarras, nem sonhos, nem portas, nem... !
Sem sorrisos colados nos sorrisos de ninguém!
Sem olhares ensalivados nos odores das salivas perpetuados
Nas memórias guardadas do passado e do além...

Como eu gostava de saber andar de costas
E esquecer dos sentidos que florescem na pele que é minha
E tua, também!

Como eu gostava...

Vestia de alma guerreira e fazia as orações do amanhecer da guerra
Partia depois nas asas da certeza e da indiferença,
Atravessava o estreito que se formou tão fundo no fundo do meu peito
E, num golpe de misericórdia e de imensa glória,
Arrancava-te do pedaço mais ínfimo que em mim mora, !
E, à luz dos teus nobres feitos, atirava-te de mim para fora!
A seguir, num leve e desinteressado encolher de ombros,
Esquecia o som das palavras, atravessava, escondida, por entre os escombros
E apagava de mim o que de ti pudesse ser memória
E renascia!·
Como eu gostava de amar como tu!

sexta-feira, outubro 20, 2006 9:16:00 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Um beijo dá-nos a beber docuras,
um beijo alívios antepõe à dor;
um beijo é gozo, quando assoma aos lábios,
um beijo... um beijo só é dado a amor !

Um beijo aviva as esperanças mortas,
acalma as dores, que o sofrer nos faz;
um beijo alenta o coração descrido;
é dom dos anjos, é ventura, é paz !

Um beijo ilude, se a sorrir-nos triste
vem a saudade d'um passado bom;
um beijo exalça nossa mente às nuvens,
após um ai... um suspirado som.

Um beijo é doce, se os protestos marca...
de ternas falas se precede o fim;
um beijo é doce, se, pedido e aceito,
nos cai dos lábios, que nos dizem __ sim.

Um beijo alegra, se, escondido e a furto,
relembra instantes d'um sonhar feliz;
um beijo nutre aspirações ferventes,
segredos d'alma muita vez nos diz.

Um beijo é paga dos martírios leves,
que amante e amada se propõem sofrer;
Um beijo é prémio dos afectos puros,
que as almas cândidas só sabem ter.

Um beijo, impresso sobre mãos de neve,
desejos tímidos revela assaz;
um beijo as faces colorindo... encanta,
aos lábios trémulos perfumes traz.

Um beijo sôfrego, com ar de riso,
é facho mago de esmaltada luz !
um beijo sôfrego inebria, e cega !
inspira ! enleva ! ainda mais... seduz !

Um beijo é cofre de doçura infinda !
um beijo é calma, que suaviza a dor !
um beijo é gozo, quando vem do peito !
um beijo é fruto da expansão do amor!

sexta-feira, outubro 20, 2006 9:21:00 da tarde  
Blogger leonelcoelho disse...

e como eu adoro beijos...gostei deste ultimo texto, mas o 1º deles era diferente do habitual...entao ROMA, tens andado desaparecida...e não tens dado pistas...assim é mais complicado saber quem es...vir ao blog para ver as novidades tuas começa a tornar-se um ritual...beijo grande

sábado, outubro 21, 2006 9:39:00 da tarde  

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